quinta-feira, 30 de abril de 2015

PROPINA DE R$ 10 MILHÕES AO PSDB CONFIRMADA NA "LAVA JATO"




COSTA CONFIRMA QUE PAGOU PROPINA DE R$ 10 MILHÕES AO PSDB

[OBS deste blog 'democracia&política': 


Foi muito estranho ter vazado da Lava Jato essa denúncia de o então Presidente Nacional do PSDB ter pedido e recebido propina de empresa do cartel. O normal até hoje é vazar com grande repercussão na mídia somente  delações que envolvam o PT ou o governo federal, mesmo que errada ou levemente. Por exemplo, as delações de que Aécio Neves recebia regularmente propina da estatal Furnas por intermédio de outra empresa que a repassava à sua irmã Andrea foram muito bem guardadas sob máximo sigilo pelo juiz Moro, pelo MPF e pela mídia, desde os meses anteriores às eleições do ano passado. Praticamente, já foi engavetada. Outro exemplo. A denúncia sobre o senador Anastasia, que foi vice de Aécio, ter recebido R$ 1 milhão de propina de empresa da Lava Jato também está envolta em fatos estranhos. Diferentemente do "padrão Moro", o delator foi imediatamente solto e desde então está desaparecido. A continuação da investigação depende de novo depoimento do delator. Como não o encontram, o processo deverá ser arquivado.  Assim, muitos acreditam que vazou a delação contra o senador tucano Sergio Guerra somente porque ele já faleceu]. 

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Do "Brasil 247" 

"Em novo depoimento prestado na terça-feira (28) à Justiça Federal, o ex-diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, afirmou que parte dos recursos desviados da Diretoria de Abastecimento foram destinados ao PSDB. "Fui procurado em 2009 ou 2010 pelo senador Sérgio Guerra/PSDB, numa reunião no Rio, marcada pelo deputado Eduardo da Fonte/PP. Para minha surpresa, quando cheguei lá, estava o senador. Do encontro, resultaram duas ou três reuniões num hotel na Barra da Tijuca. O senador pediu que se repassasse para ele R$ 10 milhões para que não ocorresse CPI da Petrobras nesse período. Depois da terceira reunião, fiz contato com a "Queiroz Galvão", que honrou o compromisso. Foram pagos R$ 10 milhões para o senador nesse período", afirmou Costa.
Em novo depoimento prestado na terça-feira (28) à Justiça Federal, o ex-diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, afirmou que parte dos recursos desviados da Diretoria de Abastecimento foram destinados ao PSDB, ao PT e ao PMDB. De acordo com o delator, esses repasses foram feitos a partir de 2007, quando outros partidos, além do PP, passaram a ter ingerência sobre a área de abastecimento.

"Houve direcionamento pontual para o PSDB, para o PT e para o PMDB. Eu fiquei muito doente no final de 2006, em uma situação extremamente precária de saúde e, nesse período, houve uma briga política muito grande para colocar uma outra pessoa no meu lugar", afirmou Costa na delação.

Não é a primeira vez que o ex-diretor faz denúncias referentes ao PSDB. Ele já havia afirmado que Sérgio Guerra, ex-presidente do partido, morto em 2014, recebera propina para que não houvesse CPI da Petrobras, em 2009. No depoimento de hoje, Costa afirma que os R$ 10 milhões recebidos por Guerra foram pagos pela empreiteira "Queiroz Galvão".

O acerto teria sido negociado em um encontro entre Costa e Guerra em um hotel na Barra da Tijuca, no Rio. Na reunião, marcada pelo deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE), Guerra teria determinado o valor da propina que gostaria de receber para impedir as investigações no Congresso.

"Fui procurado em 2009 ou 2010 pelo senador Sérgio Guerra/PSDB, numa reunião no Rio, marcada pelo deputado Eduardo da Fonte. Para minha surpresa, quando cheguei lá, estava o senador. Do encontro, resultaram duas ou três reuniões num hotel na Barra da Tijuca. O senador pediu que se repassasse para ele R$ 10 milhões para que não ocorresse CPI da Petrobras nesse período. Depois da terceira reunião, fiz contato com a Queiroz Galvão, que honrou o compromisso. Foram pagos R$ 10 milhões para o senador nesse período", afirmou Costa.

FONTE: do portal "Brasil 247"  (http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/178872/Costa-confirma-que-pagou-propina-de-R$-10-mi-ao-PSDB.htm). [Título e observação inicial acrescentados por este blog 'democracia&política'].

STF FAZ desMOROnar ATUAÇÃO DE JUIZ NA LAVA JATO



STF faz desMOROnar atuação de juiz na Lava Jato

Por Eduardo Guimarães, no "Blog da Cidadania"

"Para quem já entendeu que o juiz federal Sergio Moro vem extrapolando todos os limites que sua posição permite ao impor um Estado policial ao país, um regime autoritário no qual pessoas são jogadas no cárcere por qualquer razão e, assim, coagidas até a contar mentiras para atender à ânsia do carrasco por “denúncias” com nítido viés político, recente decisão do Supremo Tribunal Federal veio em muito boa hora.

Pode ser coincidência que a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal tenha concedido, na última terça-feira, um habeas corpus (HC 127186) a nove réus acusados de envolvimento em um suposto esquema de desvio de recursos da Petrobras justamente neste momento. Porém, não há como não conectar a sentença emitida pelo ministro Teori Zavascki – e apoiada pelos ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli – ao clamoroso caso envolvendo a prisão indevida da cunhada do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, encarcerada por seis dias sem uma razão plausível e libertada sem um mísero pedido de desculpas.

O efeito imediato da recente decisão do STF torna-se evidente ao mirarmos avaliação feita pelos advogados das empresas investigadas pela Operação Lava Jato. Para eles, a decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal constitui tentativa da instância máxima da Justiça brasileira de colocar um freio no juiz federal Sergio Moro, que conduz os processos da Lava Jato.

Também tornou-se consenso entre os advogados ouvidos dos réus da Lava Jato que haverá menos acordos de delação premiada daqui para frente, apesar dos benefícios que eles podem proporcionar, além da revogação da prisão preventiva, com a redução de multas e penas. Isso porque o longo tempo de encarceramento vem fazendo com que a tal "delação premiada" se converta em "invenção premiada", em certos casos.

Ou seja: há gente inventando aquilo que o juiz Moro quer apenas para sair do cárcere, já que as prisões da Lava Jato estendem-se por tempo indeterminado e sem justificativas melhores do que “manutenção da ordem pública”, eufemismo para chantagem carcerária contra os suspeitos.

Vale comentar que a recente decisão do Supremo Tribunal Federal e a dura sentença emitida pelo ministro Teori Zavascki, que chega a qualificar a conduta de Moro como “medievalesca”, terá que figurar na petição que este Blog enviará nos próximos dias à Corregedoria Nacional de Justiça, em Brasília, pois contribui para a tese referente aos abusos que esse magistrado vem perpetrando e que acabam de ser reconhecidos pela instância máxima da Justiça brasileira.

Desse modo, informo que, apesar de já ter a parte fática da petição praticamente pronta, o documento deve chegar a Brasília, para protocolo no CNJ, apenas na segunda-feira, já que sexta-feira é feriado e a recente decisão do STF ainda terá que ser juntada aos fatos, pois referenda a tese que pede o afastamento de Moro da Operação Lava Jato e investigação inclusive de fatos como “vazamentos” que ocorreram, que ele deveria investigar e que jamais investigou.

Por fim, é motivo de comemoração para a sociedade que o STF tenha tomado a decisão que tomou, pois reestabelece algum equilíbrio entre a necessidade de investigação de crimes e o uso de métodos “medievalescos” para obter confissões e até mesmo adesões fortuitas e forçadas às teses de quem claramente se deixou inebriar pela fama e/ou atua com a finalidade espúria de favorecer grupos políticos inconformados com o resultado da última eleição presidencial."

FONTE: por Eduardo Guimarães, no "Blog da Cidadania"   (http://www.blogdacidadania.com.br/2015/04/stf-faz-desmoronar-atuacao-de-juiz-na-lava-jato/).

"OPERAÇÃO ZELOTES": POR QUE A JUSTIÇA FAZ CORPO MOLE E A MÍDIA ESCONDE?



O deputado federal Paulo Pimenta (à direita) e o procurador Frederico Paiva


O DARF não pago da Globo está na Zelotes?

Por Miguel do Rosário

"Leio que a 'Globo' ficou chateada porque o STF deu habeas corpus aos empresários presos há mais de 100 dias, sem condenação, pelo juiz Sergio Moro, responsável pela operação Lava Jato.

Ué, por que a "Globo" não fica chateada com o fato de o Judiciário, na "Operação Zelotes", não ter aprovado NENHUM pedido de prisão preventiva feito pelo Ministério Público?

Na "Lava Jato", o Judiciário prende indiscriminadamente, e por tempo indeterminado, sem acusação, sem sentença, sem condenação, um monte de gente. Por 100, 200 dias.

Na "Zelotes", que lida com desvios muito maiores, o Judiciário não prende ninguém nem por 24 horas.

Que desequilíbrio é esse?

Claro que isso tem a ver com as pressões da mídia, que afetam profundamente um Judiciário conservador e pusilânime.

O juiz Sergio Moro mandou prender a cunhada de Vaccari porque achou que era ela que aparecia num vídeo depositando R$ 2 mil na conta da irmã…

Não era ela, mas mesmo se fosse, é um motivo ridículo para prender uma pessoa.

Semanas antes, o mesmo Sergio Moro veio ao Rio receber uma propina, em forma de prêmio, das mãos de um cidadão acusado pela Receita Federal de sonegar quase R$ 1 bilhão.

Era o Prêmio "Faz Diferença", a propina que a "Globo" dá aos juízes que se “comportam bem”, ou seja, que seguem à risca o roteiro traçado pela Vênus.

Esse é o Judiciário brasileiro. Castiga o pequeno e bajula o grande.

Por que a mídia não se interessa pela "Operação Zelotes", que lida com desvios dezenas de vezes superiores aos da "Lava Jato"?

Segundo a Polícia Federal, já foram identificados R$ 6 bilhões em desvios, mas esses podem chegar a mais de R$ 19 bilhões.

E a corrupção de que falamos aqui é parecida à cocaína [440 kg!!!] encontrada naquele helicóptero do senador (que a mídia abafou, e o Judiciário fingiu que não viu): 100% pura.

É uma corrupção que não construiu uma pracinha de interior.

A corrupção mais pura que se possa imaginar.

Merval Pereira, colunista da "Globo", diria que é a corrupção “do bem”.

Diferentemente da "Lava Jato", onde o juiz mandou prender a cunhada de Vaccari porque achou que ela tinha depositado R$ 2 mil na conta da irmã, na "Zelotes" não tem essas operaçõezinhas miseráveis.

Na "Zelotes", ninguém vai ser preso porque movimentou R$ 300 mil em oito anos  (
como na ridícula denúncia do Ministério Público contra a mulher do Vaccari)

Na "Zelotes", as movimentações são de bilhões para cima.

Por que a mídia nunca pediu acesso ao processo da "Zelotes", em mãos da Polícia Federal e do Ministério Público?

Por que a mídia nunca fez infográficos, que explicassem o esquema?

No entanto, a "Zelotes" permitirá à sociedade, caso seja tocada adiante com valentia pelo Ministério Público e com imparcialidade pelo Judiciário, desmontar uma cultura histórica de sonegação.

Uma cultura que põe o Brasil, segundo denúncia da "Tax Justice", uma ONG internacional, na posição de país com a maior taxa de evasão fiscal do mundo.

Paulo Pimenta, relator da submissão da Câmara dos Deputados criada para acompanhar a "Operação Zelotes, visitou na terça-feira o Procurador da República, Frederico Paiva, que lidera a equipe que atua no caso.

O deputado estranha que a Justiça tenha negado todos os 26 pedidos de prisão preventiva feitos pelo Ministério Público, e pede que o Conselho Nacional de Justiça monitore o caso.

O deputado não pede que o juiz da "Zelotes" seja um Sergio Moro, e prenda indiscriminadamente, pelo tempo que quiser.

Não precisa ser medieval como Moro.

Mas não aceitar nem UMA prisão?

O deputado poderia acionar também o Conselho Nacional do Ministério Público, e perguntar ao órgão por que a Procuradoria Geral da República dá tantos poderes à "Lava Jato", faz até mesmo um "hotsite" especial, e a "Zelotes" não recebe quase nada.

A Força-Tarefa da "Zelotes" tem muito menos recursos do que a Força-Tarefa da "Lava Jato".

Os procuradores da "Zelotes" não podem se dedicar exclusivamente a essa investigação, como podem os da "Lava Jato".

Ou seja, é uma Força-Tarefa pela metade. Seus procuradores não podem se dedicar exclusivamente à uma investigação que envolve, repito pela enésima vez, desvios muito superiores a qualquer outro escândalo nacional.

Pior, a "Zelotes" pode furar o olho de uma corrupção que, segundo o Sindicato dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz) desvia mais de R$ 500 bilhões ao ano.

O deputado Pimenta também estranha a indiferença da mídia.

Seria porque, entre os sonegadores, estariam as próprias empresas de mídia?

A RBS, a filial da "Globo" no Rio Grande do Sul, está lá. A RBS sozinha roubou mais do que uns vinte mensalões.

Estaria a "Globo" com medo de encontrarem o seu DARF, não pago, no meio da papelada da Zelotes?

Abaixo, segue o texto que o deputado federal Paulo Pimenta distribuiu à imprensa terça-feira à noite:

Zelotes: Subcomissão da Câmara apresenta plano de trabalho nesta quarta-feira (29)

Relator, deputado Paulo Pimenta, esteve hoje com o Procurador da República que atua no caso

Relator da subcomissão da Câmara dos Deputados que acompanha a Operação Zelotes, da Polícia Federal, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) esteve na manhã desta terça-feira (28) com o Procurador da República Frederico Paiva que lidera a equipe que atua no caso. Segundo o parlamentar, as agendas estão servindo para ajudar na construção do plano de trabalho que será apresentado na tarde desta quarta-feira (29).

Ao final do encontro, Pimenta informou que irá propor à subcomissão que encaminhe ao Procurador Frederico Paiva convite para uma reunião entre ele e o colegiado. Amanhã, o deputado Pimenta será recebido pelo delegado da Polícia Federal Marlon Cajado, responsável pela Operação Zelotes.

Preocupado com o rumo que a Zelotes terá na Justiça – o Ministério Público Federal pediu a prisão preventiva de 26 investigados, mas todas foram negadas pelo Poder Judiciário – o deputado Pimenta estuda solicitar ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que acompanhe o caso. “A sociedade não aceitará operação abafa sobre a Zelotes”, garantiu o parlamentar.

O deputado também criticou a cobertura da mídia sobre o maior esquema de sonegação fiscal do País. “Curiosamente, a Zelotes não é noticia, e a chamada grande mídia não demonstra nenhum interesse em ter acesso ao processo, em cobrar providências. Como explicar à sociedade brasileira que um esquema que causou um prejuízo aos cofres públicos de R$ 19 bilhões não seja de interesse público”, questiona Pimenta.

Especialistas acreditam que, comprovadas as denúncias de que grupos criminosos agiram em processos no CARF – Conselho Administrativo de Recursos Fiscais – será possível que o órgão determine a revogação dessas decisões, e o Estado recupere parte dos recursos desviados. Pelo esquema, grandes empresas atuavam em conjunto com escritórios de advocacia e pagavam propinas a servidores e conselheiros do CARF para escaparem de dívidas tributárias. Segundo informações, as primeiras denúncias serão oferecidas pelo Ministério Público Federal entre os meses de junho e julho."


FONTE: escrito por Miguel do Rosário em seu blog "O Cafezinho" (http://www.ocafezinho.com/2015/04/29/o-darf-nao-pago-da-globo-pode-estar-na-zelotes/). [Título acrescentado por este blog 'democracia&política'].

MARTA TRAIU PORQUE QUERIA SER PRESIDENTA




Marta traiu porque queria ser Presidenta

Com ataques, Marta ganhou os holofotes. Afinal, quem ataca o PT tem espaço na mídia. 

O portal "Conversa Afiada" reproduz artigo de Valdir Roque, extraído do portal "Viomundo":


MARTA GANHA HOLOFOTES DOS QUE TANTO A PERSEGUIRAM

Por Valdir Roque

"A senadora Marta Suplicy confirmou esta semana sua saída do PT para seguir seus projetos pessoais. Até aí, uma escolha dela que deve ser respeitada. No entanto, cheia de mágoa não se sabe do quê, já que sempre foi respeitada e teve amplo espaço dentro do partido, ela usa e se deixa ser usada pelos jornalões de São Paulo, que a têm como sua nova queridinha. Como? Atacando, a qualquer custo, o PT, partido que Marta ajudou a construir, e a presidenta Dilma Rousseff, da qual foi ministra há até poucos meses atrás.

Com ataques ao partido e à Dilma, Marta ganha os holofotes, iluminados pelos mesmos que tanto a perseguiram. Afinal, quem ataca o PT tem espaço na mídia. Em busca de seu projeto pessoal, Marta trai sua própria história. Se alia aos que tanto a perseguiram e ataca os que sempre a defenderam.

Marta Suplicy tem uma trajetória elogiável. Como prefeita da Capital, teve todo o apoio do PT, assim como perseguição da grande mídia, na implantação de projetos como os CEU e os corredores de ônibus.

Importante lembrar que projetos como esses sempre estão inseridos nos programas de governo das administrações petistas, independentemente do prefeito ou prefeita.

Definitivamente, a Marta Suplicy de hoje já não é mais aquela dos bons projetos, com uma trajetória de coragem. Ela escolheu o caminho da traição para chamar a atenção em torno de seu projeto pessoal.

Que o PT faça valer seus direitos para assumir o mandato que conquistou no Senado. Afinal, não votamos na candidata do Partido dos Trabalhadores ao Senado para ver um projeto pessoal de poder trair e tentar destruir um projeto coletivo, que nos últimos anos, com Lula e Dilma, gerou ascensão social a milhões de brasileiros, que passaram a ter acesso à universidade, à sonhada casa própria, a mais lazer e cultura etc.

A mágoa por não ter competência suficiente para ser candidata a presidenta ao invés de Dilma pode ser uma pista para a mudança radical da postura de Marta. Ela disse em uma entrevista recente que “tinha clareza que poderia ser presidente”.

Marta, infelizmente não podemos ser tudo que queremos. Mas podemos buscar outros caminhos sem trairmos a nós mesmos, sem trairmos nossos ideais, sem se deixar ser usado.

Agindo movida apenas à mágoa e a uma busca cega pelo poder a qualquer custo, atacando quem sempre esteve ao seu lado, Marta Suplicy trai sua própria história, seus companheiros e seus eleitores."

FONTE: artigo de Valdir Roque, vereador, líder da bancada do PT na Câmara Municipal de Osasco, extraído do portal "Viomundo" e transcrito no portal "Conversa Afiada"  (http://www.conversaafiada.com.br/politica/2015/04/29/marta-traiu-porque-queria-ser-presidenta/).

PETROBRAS É ALVO DE GEOPOLÍTICAS GLOBAIS E DE DISPUTAS POLÍTICO-ELEITOREIRAS LOCAIS




Petrobras, o pré-sal e o futuro

Por Jean-Paul Prates, no jornal francês "Le Monde Diplomatique-Brasil":

"Em tempos de discussão sobre o futuro da Petrobras e do setor de petróleo do Brasil, por conta das turbulências atuais, uma das indagações mais frequentes se relaciona à exploração das reservas do pré-sal.

Preliminarmente, cabe rememorar a nova dimensão geopolítica do balanço entre oferta e demanda do petróleo no mundo, que pode ser resumido em alguns tópicos:

• O mundo deverá superar 110 milhões de barris diários de produção de petróleo em 2020, e os maiores incrementos advirão do Iraque, Estados Unidos, Canadá, Venezuela e Brasil.

• Reservas tidas como “não convencionais” nos Estados Unidos e outros terão na tecnologia um fator de impulsão absoluto, assim como reservas antes consideradas inacessíveis, como o pré-sal brasileiro.

• O desafio de realizar fraturamento hidráulico de folhelho com responsabilidade ambiental e mitigando efeitos para as populações locais segue sendo crítico para os produtores que, caso não atinjam metas ambiciosas e ostensivas, poderão ter a competitividade de seus investimentos afetada por ações regulatórias e governamentais.

• O recente colapso nos preços do petróleo continua diretamente conectado à enfraquecida e desacelerada demanda mundial, mais do que propriamente às movimentações do cartel da OPEP, embora não se devam jamais desprezar tais iniciativas.

• Um preço internacional do barril que se sustente acima dos US$ 70 viabilizará crescimento de 20% da produção global até 2020, quando, aliás, o Hemisfério Ocidental poderá se considerar autossuficiente em petróleo, graças principalmente a Estados Unidos, Canadá, Brasil, Venezuela, México e oeste africano.

• Assim sendo, é provável que a China incremente sua influência política nos países do Golfo Pérsico e outros produtores globais, inclusive Canadá, Venezuela, Nigéria, Angola, Brasil e até os próprios Estados Unidos: uma inversão total de eixos históricos da geopolítica mundial petrolífera.

É sob essa abóboda contextual que o Brasil deve consolidar sua estrutura regulatória, operacional e socioeconômica relacionada com a exploração das reservas estratégicas localizadas na camada do pré-sal da sua margem atlântica.

O contexto brasileiro, por sua vez, está rodeado de incertezas sobre a capacidade da Petrobras de superar a cataplexia que a atinge, com a materialização dos processos investigatórios e punitivos de crimes [contra ela] ocorridos recentemente, correções ostensivas na gestão interna e a escrituração precisa de prejuízos, erros, desvios e sobrevalorações, de forma a reconquistar a confiança de investidores, acionistas, parceiros e fornecedores. Concretamente, a empresa não sofreu perda de ativos ou redução de desempenho operacional, mas precisará demonstrar condições e até reavaliar metas que lhe permitam retomar o caminho de sucessos técnicos, operacionais e financeiros, sem prejuízo e ao largo das punições a executivos e empresas envolvidas nos processos em curso.

Na outra ponta da análise interna, estão os interesses estratégicos, desde os transnacionais até a mais paroquial política nos estados. A disputa de poder em torno da principal atividade geradora de investimentos no país hoje deve continuar. Estão em jogo a gestão e o direcionamento de dezenas de bilhões de reais em investimentos no setor. Independentemente de corrupção ou desvios, trata-se de um tremendo indutor às disputas usuais, tanto geopolíticas globais quanto político-eleitoreiras locais.

Qualquer acionista, antes e depois de 2015, sabia, sabe e conta com isso em sua tomada de decisões. Há ônus e bônus em ser a Petrobras. E esses nem sempre correspondem, em tempo e espaço, aos ônus e bônus de outras atividades ou localidades. Uma realidade, por certo, não mudou: continuaremos precisando construir e operar superplataformas, sondas, gasodutos, linhas de produção, barcos de apoio, equipamentos submarinos e muitos outros itens que deverão ser fabricados no Brasil para assegurarmos a oportunidade de consolidar uma política industrial e tecnológica que aprimore a independência e a competitividade global do nosso setor petrolífero e, por que não dizer, energético em geral.

Assim, a discussão sobre o cenário econômico nacional relativo ao pré-sal deve focar efetivamente os impactos estruturais que levem ao adensamento da cadeia produtiva nacional do petróleo: o decantado e mal compreendido “conteúdo local”. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na última década o peso do setor dentro do cenário industrial nacional saltou de 5% em 2000 para 11,2% em 2010.

Ao emergir como grande produtor global de petróleo, o Brasil também ganhou inédita relevância geopolítica. O que já vinha se materializando aos olhos do mundo, pelas conquistas sociais e tecnológicas do passado recente, tornou-se muito mais palpável com o impulso impressionante do pré-sal. Num mundo em que não há espaço para ingenuidade, não é exagero afirmar que, para defender a soberania marítima nacional, é essencial ampliar o poder de dissuasão naval do país. Para isso, mostram-se vitais programas como o que busca a duplicação da frota e o que viabiliza a construção de um submarino nuclear e quatro convencionais. Tais programas concretizam a importância geopolítica do pré-sal como patrimônio vital para a consolidação da soberania, do processo de desenvolvimento e da inserção internacional do Brasil.

A produção atual do pré-sal é uma gota diante do potencial brasileiro. Os campos gigantes que se espalham do litoral do Espírito Santo ao de Santa Catarina são a principal novidade do setor em décadas. Um em cada três barris de petróleo descobertos no mundo nos últimos cinco anos está no Brasil.

Partindo de estimativas conservadoras, o pré-sal deve dobrar as reservas de petróleo do país para 31 bilhões de barris – o número só considera a parte já descoberta. Acredita-se que haja outros 87 bilhões de barris não descobertos. Isso implicaria potenciais US$ 270 bilhões de investimentos previstos até o fim desta década, com mais de 2 milhões de empregos gerados.

A escala de produção que o Brasil pode alcançar abre uma infinidade de negócios para empresas de quase todos os tipos e tamanhos, e a Petrobras continuará sendo o maior comprador individual de bens e serviços da indústria do petróleo mundial por um bom tempo. Aí reside o interesse em disputar-se, ora para depreciá-la, ora para exaltá-la, conforme a proximidade de ocasião ao seu controle. Mas um fato não se disputa: a Petrobras tem força, capacidade e recursos para superar as atuais intempéries, e o Brasil continuará a ter orgulho dela, de seus profissionais e de todos os que gravitam em torno do setor petrolífero brasileiro. Nosso passaporte para o futuro ainda se encontra em boas mãos."

FONTE: escrito por Jean-Paul Prates, no jornal "Le Monde Diplomatique-Brasil". O autor é advogado e economista. Mestre em Gestão Pública de Recursos Naturais e Energia pela Universidade da Pensilvânia e mestre em Economia do Petróleo pelo Instituto Francês do Petróleo. Diretor-presidente do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (CERNE). Ex-secretário de Estado de Energia do Rio Grande do Norte. Artigo transcrito no "Blog do Miro"  (http://altamiroborges.blogspot.com.br/2015/04/petrobras-o-pre-sal-e-o-futuro.html). [Título e imagem do google acrescentados por este blog 'democracia&política'].

A POLÍTICA DE "CONTEÚDO NACIONAL", QUE O PSDB, AS PETROLEIRAS E FORNECEDORES ESTRANGEIROS INSISTEM EM ACABAR



RECORDANDO A EXPLICAÇÃO DE DILMA SOBRE A POLÍTICA DE "CONTEÚDO NACIONAL", QUE O PSDB, AS PETROLEIRAS E FORNECEDORES ESTRANGEIROS INSISTEM EM ACABAR, JUNTO COM A RETIRADA DA PETROBRAS DO PRÉ-SAL.

Em 3 de setembro do ano passado, o portal "Conversa Afiada" publicou uma postagem, intitulada "Dilma explica à Bláblá o que é conteúdo nacional”, abordando os esforços da oposição para detonar a política de “conteúdo nacional” que Dilma e Lula construíram. Dilma defendera a política diante do presidente da Confederação Nacional da Indústria e do presidente da Federação da Indústria de Minas.

Transcrevo trechos:


"Hoje, a política é a seguinte: todos os produtos produzidos no Brasil têm margem de preferência de 25%. Alguns setores têm uma política de conteúdo local específica. Muitos, hoje, criticam essa política. Bom, eu acho que é importante analisar um exemplo, um simples exemplo, a indústria naval brasileira. A indústria naval brasileira era a segunda maior do mundo nos anos 80. A gente estava ali, até um pouco acima da Coreia.

Bom, [nas décadas de 80 e 90] nós fomos reduzidos a pó. E, agora, nós voltamos com uma política de conteúdo nacional, que não é uma política tradicional, é assim: o que pode ser produzido no Brasil deve ser produzido no Brasil, com prazo, qualidade e preço competitivos, mas prioritariamente produzidos no Brasil. 


Isso possibilitou que essa indústria naval, que estava inteiramente sucateada, se transformasse na quarta indústria mundial de produção de plataformas, sondas, navios e equipamentos. Ora, gente, isso tem um efeito na vida das pessoas. É oferecer para o Brasil um aumento de mais de 10 vezes, em termos de emprego, do que tinha em 2003, que tinha em torno de 7 mil em 2002, sete mi, e hoje, nós, dados de julho 2014, temos 81 mil. E teremos no ano que vem, em 2015, 100 mil empregados nessa área. E é uma indústria extremamente sofisticada. [OBS deste blog: Isso, 100 mil empregados, ainda não ocorreu em 2015 devido à linha de ação do Juiz Moro e do MPF na "Lava Jato", de punir os corruptos mas também praticante extinguir as empresas brasileiras suspeitas de terem formado cartel para fornecer à Petrobras]

Agora, é importante perceber o fator de desenvolvimento dinâmico da indústria que será a indústria de petróleo no Brasil. O Brasil conseguiu descobrir a 7 mil metros de profundidade o petróleo, lá no fundo do mar, e tirá-lo de lá. Qual é o resultado disso para a indústria? É que essa indústria vai demandar a construção de plataformas sofisticadas e cada vez mais emprego. Vai demandar móveis, porque dentro de uma plataforma tem móveis. Vai demandar a indústria de plástico, vai demandar todos os setores industriais. E ela, como a gente vê aqui também nesta 8ª Olimpíada do Conhecimento, a indústria de petróleo e gás do Brasil, tem um forte componente de criar tecnologia, de criar inovações e de difundir essas tecnologias e essas inovações pelo resto de todo o segmento industrial.

Agora não é só isso, não. É que a lei [sobre o pré-sal] converteu o petróleo numa poderosa máquina na área de educação e saúde. Nós vamos transformar uma riqueza, que não é permanente porque ela não é renovável. O petróleo, você explora e ele termina. Vai transformar não só em emprego, mas transformar a parte relativa ao recurso que fica para o governo federal em mais investimento em saúde e educação. Em educação, especificamente, vai significar não só a melhor educação básica, mas também melhor pagamento a professores. É inconcebível a gente achar que nós teremos uma educação de qualidade sem ter professores qualificados. Não existe uma coisa com a outra, não bate.

Então, eu acredito que tudo isso vai permitir que nós tenhamos um grande desenvolvimento. Até porque a política de compras, hoje, exige que 60% de tudo o que for aplicado para extrair petróleo seja feito pela indústria nacional. É uma reivindicação que a CNI fez para o governo, que nós temos de aferir se estão, de fato, aplicando 60%, e não computando, por exemplo, custos administrativos como 60% de conteúdo local, o que não está correto. Aí, é necessário, sem sombra de dúvida, ver a quantidade de peças, partes, equipamentos que está sendo computada como conteúdo local. Agora, de fato é um grande fator de dinamismo para a indústria brasileira.
"

FONTE: este blog, com dados do portal "Conversa Afiada".

PETROBRAS BATE EM SERGIPE RECORDE DE ÁGUAS ULTRAPROFUNDAS




Do blog "Fatos e Dados", da Petrobras:

Concluímos poço na Bacia de Sergipe e batemos recorde de profundidade de água na costa brasileira

"Concluímos a perfuração do poço 3-BRSA-1296-SES (nomenclatura ANP), em águas ultraprofundas da Bacia de Sergipe, na concessão BM-SEAL-10, bloco SEAL-M-499.

Os resultados dos testes confirmaram a presença de petróleo leve (de maior valor de mercado) e boas condições de porosidade e permeabilidade dos reservatórios.

A perfuração do poço atingiu a profundidade final de 6.060 metros. O poço está localizado a 94 km da cidade de Aracaju (SE), a 10 km do poço descobridor, em profundidade de água de 2.988 metros. Essa profundidade representa um novo recorde na perfuração de poços marítimos na costa brasileira.

Esse é o terceiro poço de extensão na área de Moita Bonita, descoberta em agosto de 2012, e integra o projeto exploratório da Bacia de Sergipe-Alagoas em águas profundas.

Detemos 100% de participação no bloco e daremos continuidade ao Plano de Avaliação da Descoberta (PAD), conforme aprovado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)."

FONTE: do blog "Fatos e Dados", da Petrobras  (http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/concluimos-poco-na-bacia-de-sergipe-e-batemos-recorde-de-profundidade-de-agua-na-costa-brasileira.htm).

quarta-feira, 29 de abril de 2015

A CAMPANHA DA DIREITA PARA MORO PRESIDENTE




FILÓSOFO IRONIZA E FAZ CAMPANHA PARA MORO PRESIDENTE

"Amilton Sganzerla diz que o juiz da Lava Jato "cria a imagem simbólica de grande combatente da corrupção" e "está cumprindo fielmente a agenda de tentar fulminar e destruir os principais símbolos da esquerda no país". O filósofo afirma ainda em artigo que, "caso o ninho venha a chocar, na hora certa Moro renunciará à função de magistrado, vai se filiar a um pequeno partido e construirá uma ampla aliança de direita. E o restante a Globo e seus satélites farão".

Sergio Moro Presidente do Brasil!

Por Amilton Sganzerla*

"Será esta uma hipótese absurda? Talvez sim, talvez nem tanto. Vejamos.

Moro não é político profissional, agrada a todos os que acham que a política é a mãe de todos os males.

Moro age como um déspota, atende a todos os que querem a volta da ditadura.

Moro é algoz da esquerda, contempla a todos os que são de direita.

Moro prende e castiga alguns grandes empresários, satisfaz a todos os que acham que a justiça não põe rico na cadeia.

Moro agrada os barões da mídia. Por duas razões. Porque cumpre sua agenda de enfraquecer o governo federal e porque rende uma manchete por semana. Eles precisam também de manchetes para vender seu produto.

Moro agrada às multinacionais, porque está destruindo o pouco que temos de engenharia e tecnologia nacional.

Moro evita qualquer problema aos partidos de direita em suas investigações, porque precisará de seu apoio em futuro próximo.

Moro passa por cima da lei para punir os supostos criminosos, igualzinho aos heróis dos filmes policiais de Hollywood.

Moro cria a imagem simbólica de grande combatente da corrupção, tida como o grande e único mal do país.

Moro aparenta competência, organização e capacidade de comando, tudo o que dizem que um bom gestor precisa.

Moro prestou juramento de vassalagem e demonstração de encantamento ao verdadeiro partido político da direita no Brasil, a "Rede Globo" e seus donos, ao aceitar e receber, sem conseguir esconder o deslumbramento, o Prêmio "Faz a Diferença – Personalidade do Ano" das mãos dos "marinhos".

Moro está cumprindo fielmente a agenda de tentar fulminar e destruir os principais símbolos da esquerda no país.

Não estamos presenciando, infelizmente, um processo de combate à corrupção e, sim, a construção de uma candidatura à Presidência da República.

Não cabe mais no Brasil o retorno de um despotismo visualmente truculento como foi o dos militares pós-64. O que está na chocadeira é um candidato a déspota esclarecido e com apoio popular.

A direita brasileira está com um plano bem pensado e arquitetado e farão com o próprio Alckmin e o PSDB o que fizeram com Carlos Lacerda, Magalhães Pinto e a UDN em 64. Serão usados enquanto úteis e descartados na hora certa.

Moro será o candidato perfeito para o ambiente político construído. É a luva na mão para uma nova ditadura no Brasil.

Político sem aparentar ser político, comportamento militar sem ter farda e insígnias, popularidade midiática sem ser do povo, aparência de reformador para evitar qualquer reforma, aparência de cidadão comum para ser legítimo representante da elite, combatente da corrupção sendo o protetor da pior corrupção.

A elite brasileira está com a tática do "quero-quero", ave das nossas terras: canta numa coxilha e põe os ovos na outra.

Caso o ninho venha a chocar, na hora certa, Moro renunciará à função de magistrado, vai se filiar a um pequeno partido e construirá uma ampla aliança de direita. E o restante a "Globo" e seus satélites farão.

A principal forma de evitar assaltos ainda é a capacidade de prever os movimentos dos assaltantes e, assim, tomar medidas para que não aconteça.

Há um assalto em andamento contra a democracia brasileira e as poucas conquistas sociais obtidas neste curto espaço democrático conquistado de 1988 até hoje.

O despotismo esclarecido está em gestação no Brasil.

O mundo das aparências encobre a essência do mundo. Hoje, no Brasil, mais do que nunca.

Precisamos desmascarar o plano para que o mesmo não se complete."

FONTE: escrito por Amilton Sganzeria, "filósofo de meia idade", que vive em Porto Alegre. Artigo escrito para o Blog "Escrevinhador" e transcrito no portal "Brasil 247"  (http://www.brasil247.com/pt/247/parana247/178772/Fil%C3%B3sofo-ironiza-e-faz-campanha-para-Moro-presidente.htm).

OFENSIVA CONTRA O SUSPEITO SILÊNCIO DA "ZELOTES"





INICIADA OFENSIVA CONTRA SUSPEITO SILÊNCIO DA ZELOTES

"Deputado relator da subcomissão especial da Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara, criada para acompanhar o caso, "tenta romper o muro de silêncio que se vai construindo em torno da Operação Zelotes", diz Tereza Cruvinel, colunista do "247". Ele terá um encontro com o procurador Frederico Paiva e com o delegado Marlon Cajado, da Polícia Federal, responsáveis pelas investigações do megaesquema de corrupção no CARF, em busca de informações. Segundo a jornalista, deputados da subcomissão suspeitam que eles "venham enfrentando dificuldades para prosseguir com as investigações. Já tiveram pedidos de quebra de sigilo e de prisões preventivas negadas pelo Judiciário, por exemplo" e "por isso vem crescendo, na Câmara, a defesa da instalação de uma CPI Mista do CARF"

Por Tereza Cruvinel

Tentando romper o muro de silêncio que se vai construindo em torno da Operação Zelotes, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), relator da subcomissão especial da Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara, criada para acompanhar o assunto, deve encontrar-se [esta semana] com o procurador Frederico Paiva, responsável pelas investigações do megaesquema de corrupção montado no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais da Receita Federal.

Embora o deputado tenha evitado confirmar, fontes da subcomissão dizem que ele terá encontro com o procurador e também com o delegado Marlon Cajado, da Polícia Federal, em busca de informações sobre o desenvolvimento das investigações, que envolvem o pagamento de propinas por dezenas de grandes empresas para obter anulação ou redução de cobranças tributárias. As perdas da União já foram estimadas em R$ 6 bilhões e podem chegar a R$ 19 bilhões. As investigações transcorrem sob sigilo de Justiça, o que impede que a sociedade tome conhecimento das falcatruas, diferentemente do que ocorre com a Operação Lava-Jato, que tem "todas" [sic] as suas descobertas divulgadas 
[só  as que atinjam o governo federal, direta ou indiretamente].

Deputados da subcomissão suspeitam que o delegado e o procurador venham enfrentando dificuldades para prosseguir com as investigações. Já tiveram pedidos de quebra de sigilo e de prisões preventivas negadas pelo Judiciário, por exemplo. Por isso, vem crescendo, na Câmara, a defesa da instalação de uma CPI Mista do CARF. Tanto na Câmara como no Senado o número máximo de CPIs simultâneas já foi atingido, mas haveria espaço para uma CPMI. Nesse sentido, Pimenta deve também buscar o apoio do presidente do Senado, Renan Calheiros, apostando que, em sua rota de colisão com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, ele poderia apoiar a instalação da CPI mista. A ver."

FONTE: escrito por Tereza Cruvinel no portal "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/178739/Pimenta-lan%C3%A7a-ofensiva-contra-sil%C3%AAncio-da-Zelotes.htm). [Título e trechos entre colchetes acrescentados por este blog 'democracia&política'].

COMO O JUIZ MORO FESTEJARÁ O 1º DE MAIO ?




Como festejará o 1º de maio o juiz Moro?

Por ION DE ANDRADE 

"O 1º de maio é uma data sagrada para os trabalhadores, marca o massacre de 10 trabalhadores americanos na primeira greve geral maciça da história, quando, em 1886, 500.000 pararam em Chicago. É, pois, uma sexta-feira santa, dia de massacre de inocentes.

O juiz Moro vem escrevendo biografia das mais interessantes para os historiadores do futuro, por ela comparecerá, como intuo, como um mau exemplo para o judiciário. Em breve, sofrerá ação no CNJ por abuso de poder, provavelmente sem qualquer resultado, o que produzirá perplexidade nos estudiosos dessa nossa pré-história.

Senão, vejamos;

À frente da "Lava Jato", notabilizou-se com os seguintes atos e fatos: 

---Prendeu o tesoureiro do PT, João Vaccari, porque esse último arrecadou dinheiro para o PT, vindo de empresas implicadas na Operação Lava Jato. O mesmo ocorreu com outros tesoureiros. As empreiteiras doaram igualmente para partidos de oposição. Para o PT, os recursos foram contaminados pela ação dessas empresas nas operações com a estatal, para os demais não;
Vaccari foi preso no dia das últimas manifestações de rua dos trabalhadores contra as terceirizações e contra a bancada patronal;


---Autorizou que o policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, outro investigado na Lava Jato, respondesse ao processo em liberdade. Ele foi o único delator a citar o nome do ex-governador Antonio Anastasia (PSDB) como beneficiário do esquema de corrupção. Ele revelou ter repassado R$ 1 milhão em propina ao tucano a pedido do doleiro Alberto Youssef;

---Prendeu Marice Correa Lima, cunhada de Vaccari “por engano” e, reza a lenda, que não se desculpou...;

 
---A senhora Moro é assessora jurídica de Flávio José Arns, Vice do Governador do Paraná, Beto Richa (PSDB) e ele não se considerou suspeito ou impedido de julgar políticos inclusive do partido que emprega a sua esposa;

---Recebeu prêmio de “Personalidade do Ano” [o dúbio "Faz Diferença"] da "Rede Globo", empresa claramente alinhada à oposição e envolvida com sonegação fiscal;

Tudo isto significa que o juiz Moro não se preocupa em ser ou não reconhecido pela isenção e pela sobriedade.

Na "Globo", atribuiu ao trabalho articulado com o Ministério Público os bons resultados obtidos na Lava Jato... Disse [confessou] ele ao "G1": "O prêmio na verdade não é para mim, existe um trabalho coletivo que envolve o Ministério Público, a Polícia Federal, a Receita Federal”... Na verdade, a Justiça e o Ministério Público NÃO PODEM ter trabalho coletivo, coordenado ou articulado, assim como seria inaceitável que a Justiça pudesse ter trabalho coletivo com os advogados de defesa...

Uma ação articulada entre Justiça e Ministério Público atua em detrimento do réu, que já dá entrada condenado. Essa prática revela parcialidade a priori, incompatível com o exercício da magistratura; por ela, a Justiça e o Ministério Público assumem o mesmo papel acusatório.

O que há de errado em prender Vaccari Neto no dia dos protestos dos trabalhadores contra as terceirizações ou de, enquanto juiz federal de caso que envolve partidos políticos, aceitar prêmio de emissora alinhada à oposição e sonegadora? Nada prova que Vaccari tenha sido preso no dia das manifestações propositadamente para humilhar os trabalhadores, poderia ter sido apenas por coincidência... E nada prova que receber prêmio da maior representante da mídia oposicionista signifique adesão à oposição. No entanto, ELE deveria ser o primeiro interessado em evitar o espetáculo desse teatro de ambiguidades, mas não, em vez disso o sustenta.

Então, o juiz Moro ultrapassou o que deve ser a atitude de um magistrado: a imparcialidade explícita e ostensiva. Ser imparcial e parecer imparcial. E produz nos réus, não o que a justiça preconiza, mas o que Dante escreveu no frontispício do Inferno: “Deixai toda esperança, vós que entrais”.

Na minha hipótese, baterá nos trabalhadores no dia 1º de maio próximo com decisão punitiva sobre alguma personalidade ligada à esquerda. Explicitará mais uma vez uma justiça inquisitorial e ideológica, incompatível com o Estado de direito vigente no Brasil e com a República.

Obviamente que o meu artigo pretende, com essa óbvia profecia, refrear uma intenção em nada difícil de prever de que golpeará a classe trabalhadora no primeiro de maio vindouro, e o faço por tratar-se de uma sexta feira santa, dia de massacre de inocentes.

(Finalmente deixo esse link surpresa para os que continuam confiando no Brasil.
http://m.migalhas.com.br/quentes/217918/cinco-licoes-sobre-a-vida-e-o-di...)

FONTE: escrito por Ion de Andrade e publicado no "Jornal GGN"  (http://jornalggn.com.br/fora-pauta/como-festejara-o-1%C2%BA-de-maio-o-juiz-moro-por-ion-de-andrade).

"GLOBO": UMA HISTÓRIA PELA METADE




Globo: Uma história pela metade


Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

"Os 50 anos da TV Globo foram lembrados ao longo da semana que passou e celebrados no domingo (26/4), com uma festa para centenas de funcionários no Rio de Janeiro. As inserções de um quadro especial no Jornal Nacional, comandado pelo apresentador e editor William Bonner, serviram para apresentar em doses diárias um resumo da história da emissora, com destaque para alguns episódios controversos em que foi protagonista.

Na terça-feira (21/4), por exemplo, Bonner personificou o mea culpa da Globo por haver tentado ocultar, em 1984, o comício que marcou, em São Paulo, a campanha pelas eleições diretas para presidente da República. A reportagem sobre a manifestação foi aberta, na ocasião, por Marcos Hummel, então âncora do Jornal Nacional, com o seguinte texto: “Um dia de festa em São Paulo. A cidade comemora seus 430 anos com mais de 500 solenidades. A maior foi um comício na Praça da Sé”. Quem estava lá sabia que aquele era um protesto contra a ditadura, pelas eleições diretas, realizado sob ameaça das forças de segurança – e não uma festa de aniversário.

No dia seguinte, foi a vez de tratar da manipulação que ajudou a eleger Fernando Collor de Mello na disputa contra Lula da Silva, na eleição presidencial de 1989. Na ocasião, a Globo concedeu um minuto e meio a mais para Collor, com um texto tendencioso no qual escondeu os melhores argumentos de Lula no debate da noite anterior e exibiu seu oponente como um estadista. Na revisão histórica da semana passada, tudo não passou de "um erro de edição", e um compungido Bonner lamentou a “falta de equilíbrio” daquela cobertura.

Mas, fora do quadro mágico da tela, a verdade é que a história da emissora está recheada de atos de má-fé e manipulações.

Embora se possa dizer que a mais poderosa rede brasileira de televisão se tornou um pouco mais sutil em sua interpretação da realidade nacional, não há como fugir ao fato de que segue produzindo diariamente exemplos de um jornalismo tendencioso que ancora o conteúdo claramente partidário dos outros grandes veículos de comunicação.

O socorro do BNDES

Como o bicheiro que precisa comprar um título de comendador quando chega à maturidade, a Globo tem necessidade de corrigir, eventualmente, sua trajetória, para que a mão da História lhe seja leve. No entanto, essa espécie de autocrítica conduzida em tom de convescote ao longo da semana não tem peso e seriedade suficientes para um registro nos arquivos do jornalismo, digamos, mais sério.

Essa função foi cumprida, na sexta-feira (24/4), em uma longa entrevista concedida ao jornal Valor Econômico (ver aqui) pelos principais acionistas do Grupo Globo, os irmãos Roberto Irineu, João Roberto e José Roberto Marinho, a uma dupla insuspeita de jornalistas, Matías Molina e Vera Brandimarte.

Além disso, o jornal que pertence ao Grupo Globo em parceria com o Grupo Folha também publica uma reportagem sobre bastidores da poderosa organização, com destaque para o processo de reestruturação financeira que evitou sua falência no começo deste século.

Matías Molina, veterano jornalista que ajudou a formar alguns dos melhores repórteres brasileiros de Economia nas últimas décadas, é autor do livro "Os Melhores Jornais do Mundo" e lançou recentemente o primeiro volume da trilogia "História dos Jornais no Brasil". É com esse currículo que ele conduz a retrospectiva dos 50 anos da Globo no Valor.

Mas a leitura da entrevista decepciona em alguns aspectos: a história controvertida da maior potência da imprensa latino americana fica diluída em meio a uma conversa amena à qual faltou rigor crítico. As perguntas servem como alavancas para os irmãos Marinho amenizarem o papel decisivo da empresa em episódios polêmicos da história nacional.

Um de seus momentos mais importantes – o processo de recuperação financeira ocorrido entre 2002 e 2006 – passa quase em branco. Questionado sobre aquele período, quando a empresa teve que vender parte da rede, livrou-se do controle das operadoras Sky e Net e foi socorrida pelo BNDES, os entrevistadores se satisfazem com a resposta de Roberto Irineu Marinho, de que a situação foi resolvida “sem recursos do BNDES ou de bancos estatais”.

O socorro do BNDES ao Grupo Globo foi amplamente noticiado na época (ver aqui) e motivou até mesmo um pedido de audiência pública no Senado Federal (ver aqui) e até hoje segue sendo uma das chaves para se entender a relação entre a empresa e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso/PSDB, em seus dois mandatos.

Quem sabe nos próximos 50 anos essa história seja contada."



FONTE: escrito por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa. Transcrito no "Blog do Miro" (http://altamiroborges.blogspot.com.br/2015/04/globo-uma-historia-pela-metade.html#more).

O REGIME DE PARTILHA, O PRÉ-SAL E OS INTERESSES NACIONAIS





O REGIME DE PARTILHA, O PRÉ-SAL E OS INTERESSES NACIONAIS

Por SIBÁ MACHADO

"Para os entreguistas, tudo que é nacional deve ser entregue aos estrangeiros. Eles têm complexo de inferioridade.

O povo brasileiro precisa ser informado: A Petrobras continua sendo alvo de ataque especulativo das chamadas "forças do mercado" - leia-se principalmente as petroleiras estrangeiras – com a preciosa ajuda da oposição PSDB/ DEM, partidos que agem como vassalos dos interesses externos.

Uma das ações principais contra os interesses do povo brasileiro está sendo implementada no Congresso Nacional, onde tramitam projetos de iniciativa dos dois partidos de oposição com o objetivo de acabar com o regime de partilha no pré-sal, voltando-se ao modelo de concessão criado pelo governo FHC em 1997, justamente para favorecer o capital estrangeiro.

É preciso ampla mobilização de diferentes setores da sociedade brasileira para evitar esse retrocesso promovido por forças reacionárias e apartadas da soberania e dos interesses nacionais. O regime de partilha no pré-sal, aprovado durante o governo do presidente Lula, significa que, em vez de entregar a maior parte dessa riqueza do povo brasileiro a empresas estrangeiras, ela vai para a União. O sistema subordina a exploração do pré-Sal ao projeto de desenvolvimento industrial e tecnológico do país, dinamizando várias cadeias produtivas.

RECURSOS PARA A EDUCAÇÃO

O regime de partilha vai garantir que, do petróleo que jorra das profundezas do mar, sejam gerados, nas próximas décadas, 1 trilhão e 300 bilhões de reais para a área de educação e saúde, graças à nova legislação sancionada pela presidenta Dilma em 2013. O regime de partilha significa mais de 70% dos royalties para a educação - dinheiro que irá para todas as prefeituras do País. É para impulsionar nosso desenvolvimento econômico e social. O regime de concessão significa escoar essas riquezas nacionais para as petrolíferas estrangeiras, como era antes, no governo do PSDB.

A importância estratégica da Petrobras não pode ser confundida com eventuais problemas que têm ocorrido, com irregularidades cometidas por funcionários e empresas que prestavam serviços à estatal. Esses recursos serão ressarcidos, os que forem responsabilizados serão punidos pela Justiça. E uma nova governança para a estatal aponta para dias melhores.

Mas o importante é frisar que a Petrobras adquiriu nova feição, tornou-se uma das maiores petrolíferas do mundo a partir de um olhar do PT sobre o que significam interesses nacionais e como o petróleo pode ajudar no desenvolvimento nacional. É preciso deixar bem claro - essa é uma visão oposta ao neoliberalismo do PSDB, que, se pudesse, teria vendido a preço de banana toda a empresa, como fez com outros setores estratégicos da economia brasileira, como a Companhia Vale do Rio Doce e a área de telecomunicações.

Outro dado: Na era do governo do PSDB, as compras de embarcações e plataformas, pela Petrobras, eram feitas em Cingapura e outros países da Ásia, o que gerou emprego e avanço em ciência e tecnologia lá fora, quando poderia gerar estes benefícios aqui no Brasil.

Mas isso mudou. O setor naval no Brasil, que no governo FHC contava com menos de 2 mil trabalhadores, agora emprega quase 80 mil pessoas.

GERAÇÃO DE EMPREGOS NO BRASIL

Hoje, em vez de exportarmos emprego para Ásia, Europa e Estados Unidos, como fazia o PSDB, recuperamos a capacidade de participar do restrito clube da construção naval. Assim, estamos formando uma nova geração de engenheiros e de outros profissionais que estão atendendo à nova demanda da nossa indústria naval, que está conectada com as descobertas do pré-sal.

Importante assinalar que todos esses investimentos foram feitos com uma política de conteúdo local de forma a se produzir no País os insumos para a empresa, numa ação de estímulo à indústria e pesquisa nacionais, com geração de empregos e renda em território brasileiro. Destacam-se as encomendas à indústria naval no Brasil, envolvendo sondas de perfuração, plataformas de produção e navios.

Não devemos esquecer que o entreguismo (prática subserviente de parte da elite brasileira, que atua como serviçal, para repassar riquezas nacionais a grupo estrangeiros) faz parte do ideário demotucano.

Lembremos: Além de entregar a maior parte das riquezas do petróleo às empresas estrangeiras, o PSDB quase entregou a própria Petrobras. É preciso recordar que o governo Fernando Henrique iniciou o processo de privatização ao vender nas bolsas de Nova York e São Paulo quase 70% das ações da empresa que dão direito a dividendos sobre os seus lucros. Faltou pouco para abrir mão também do controle estatal sobre a empresa e vender a mais valiosa de nossas empresas, como fez com tantas outras riquezas do povo brasileiro.

Os tucanos são tão alienados e entreguistas que tentaram até mudar o nome de Petrobras para Petrobrax – claro, "bras" não soa bem aos ouvidos de quem prefere escrever Brasil com Z. Mas a Petrobras soube resistir a essas investidas antinacionais. Com Lula e Dilma a empresa renasceu, valorizou-se, investiu como nunca em tecnologia, tornou-se capaz de buscar a 7 mil metros de profundidade o petróleo que se transformará em mais educação, saúde, desenvolvimento econômico e social para o país. Com o pré-sal, nossa produção média passará de 2,1 milhões de barris/dia em 2015 para 5,2 milhões no período 2020/2030. Serão cada vez mais livros, escolas, hospitais, médicos, professores. Com Lula e Dilma, além de petróleo, a Petrobras produz as grandes transformações da nossa história.

São essas conquistas que devem ser destacadas, não a campanha antinacional movida contra a empresa, tanto pela oposição como por setores da mídia que não escondem também sua subserviência aos interesses estrangeiros. Não se pode enxovalhar a imagem de uma empresa que é símbolo da nacionalidade brasileira. Empresa construída com sangue e suor dos brasileiros e que é uma das maiores empresas de petróleo do mundo.

Mas os entreguistas, os alinhados às causas antinacionais, não pensam assim. Para eles, tudo que é nacional deve ser entregue aos estrangeiros. Eles têm complexo de inferioridade. Como dizia Nelson Rodrigues - complexo de vira-latas. Os governos do PT e aliados conseguiram transformar o país positivamente nos últimos doze anos, e a Petrobras teve papel central no processo. O regime de partilha integra as ações estratégicas para impulsionar o desenvolvimento do Brasil. Para promover essas mudanças, bastou acreditarmos em nosso país e em suas potencialidades. Não podemos permitir uma volta ao passado."

FONTE: escrito por SIBÁ MACHADO e publicado no portal "Brasil 247"  (http://www.brasil247.com/pt/247/artigos/178803/O-regime-de-partilha-o-pr%C3%A9-sal-e-os-interesses-nacionais.htm).

A ÓBVIA IMPORTÂNCIA DO BRASIL NO MUNDO




Desenhando, para até o pessoal do complexo de vira-latas poder entender

Por Fernando Brito

"A ilustração que retirei do Facebook da comunidade "Planeta Fascinante" é daquelas que quase dispensam legenda.

Ainda assim, é só olhar quem são os países que somam território, população e riqueza econômica.

Os cinco que ocupam a área de intersecção dos três conjuntos.

Deveria ser o que bastasse para entender que o Brasil é um país com destino próprio, não o de ser um satélite.

Como para ver onde estão nossas sinergias.

Repare, não disse ideologias.

Disse oportunidades.

Embora assim tão obvio, a elite brasileira não consegue enxergar.

Tem na cabeça que o Brasil deveria ser uma sub-Miami.

A burrice é uma coisa muito difícil de combater, porque prescinde de argumentos e sustenta verdades que ouviu de alguém e as repete.

Quem sabe assim, desenhando?"


FONTE: escrito por Fernando Brito em seu blog "Tijolaço"  (http://tijolaco.com.br/blog/?p=26505).

PAÍSES NÃO ALINHADOS EXIGEM QUE ISRAEL RENUNCIE À POSSE DE ARMAS ATÔMICAS


Ministro iraniano de Relações Exteriores, Mohammad Javad Zarif

Não Alinhados exigem que Israel renuncie às suas armas nucleares


"O Movimento de Países Não Alinhados (MPNA) reiterou, na segunda-feira (27), suas exigências de que Israel renuncie à posse de armas nucleares e permita a declaração do Oriente Médio como uma zona livre das mesmas.

Na jornada inaugural da "Conferência das Partes Encarregadas do Exame do Tratado sobre a Não Proliferação" (TNP), o chanceler do Irã, Javad Zarif, em nome do grupo de 120 estados do Sul, também chamou Tel Aviv a incorporar o acordo global vigente desde 1970.

Israel é o único estado da região a não aderir ao TNP e, com sua postura, impede o estabelecimento da citada zona sem os letais artefatos.

Demandamos sua incorporação sem precondições e demora, bem como a colocação de suas instalações nucleares à disposição das salvaguardas da Agência Internacional da Energia Atômica”, assinalou.

Segundo o diplomata, o MPNA tem sérias preocupações pela aquisição de capacidades atômicas, "as quais representam uma ameaça permanente para os países vizinhos e outros".

Zarif recordou que, na Declaração de Teerã de 2012, quando o Irã assumiu a presidência do bloco, os chefes de Estado e de Governo do Movimento fundado em 1961 ratificaram seu apoio à declaração do Oriente Médio como uma zona sem armas de extermínio em massa.

Também pediram então a total proibição de transferência de equipamentos, informação e materiais a Tel Aviv, relacionados ao setor.

De acordo com o chanceler do Irã, o MPNA está decidido a conseguir a implementação da resolução que defende libertar o Oriente Médio de arsenais nucleares.

Israel não reconhece [oficialmente] a posse de armas atômicas, apesar de seu principal aliado e fornecedor de ajuda, os Estados Unidos, admitir a presença das mesmas na nação judia."

FONTE: da "Prensa Latina". Transcrito no portal "Vermelho"  (http://www.vermelho.org.br/noticia/262973-9).

A TRAIÇÃO DO PSB, SUBJUGADO PELA DIREITA


Aécio, Aloysio Nunes, Rollemberg e Marina, todos do agrado da burguesia apátrida, antinacional, entreguista e golpista


ROLLEMBERG TRAI E O PSB ABRAÇA A DIREITA

Por DAVIS SENA FILHO

"Após duas décadas de alianças, políticos e partidos historicamente ligados às lutas populares e que se consideravam de esquerda resolvem se afastar do Governo Trabalhista.

O Partido dos Trabalhadores tem de se posicionar, de forma clara e objetiva, quanto a discernir, ponderar, avaliar e, consequentemente, perceber com lucidez e decisão de propósitos de quem são seus inimigos e aliados, para poder separá-los, além de reconhecer quais são os traidores de sua base, que se juntaram aos interesses políticos e econômicos dos partidos de oposição, ideologicamente conservadores e reacionários, bem como aos ditames de uma burguesia apátrida, antinacional, portanto, entreguista e golpista.

A burguesia que tem como principal ponta de lança de seus interesses escusos e nada confessáveis a poderosa máquina midiática privada, controlada pelos magnatas bilionários de imprensa, que ora se esforçam para criminalizar o PT e, por seu turno, desconstruir a imagem da presidenta Dilma Rousseff, porque a intenção é fomentar um clima de crise política e institucional, artificial e sem fim, que favoreça a efetivação de um impeachment, a ter como fundo de pano a corrupção na Petrobras e as "pedaladas" fiscais, principalmente no que tange ao uso de recursos da Caixa Econômica para pagar os benefícios sociais, fato esse rotineiro desde a época do presidente tucano Fernando Henrique Cardoso.

Os dois pesos para uma medida da oposição, no que se trata a combater o governo trabalhista de Dilma, se tornou uma música de uma nota só. A verdade é que se exauriu a tentativa e a má-fé por parte da imprensa familiar e da oposição demotucana no que diz respeito ao impeachment, que vai fracassar, a corrigir, já fracassou, porque até mesmo homens com poder e de oposição consideraram inviável o impedimento da mandatária, a exemplo do presidente conservador da Câmara, deputado Eduardo Cunha, do ex-presidente FHC, líder nacional do PSDB, do eterno candidato tucano, José Serra, além de juristas de renome e opositores do PT, nas pessoas de Miguel Reale Jr., Ives Gandra Martins e José Eduardo Alckmin.

Eles não acreditam no impedimento de uma presidenta que não incorreu em quaisquer crimes de responsabilidade, bem como jamais tergiversou quanto ao combate à corrupção, realidade essa que recrudesceu nos governos trabalhistas de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff, mandatários que juntos realizaram mais de três mil operações de combate aos crimes de corrupção, como não deixam margem à dúvida as prisões de empresários e executivos poderosos da iniciativa privada, além de servidores públicos de alto escalão, que há décadas roubavam a Petrobras, muito anos antes de o PT ter conquistado o poder presidencial.

Eis que após duas décadas de alianças e lutas políticas e eleitorais pelo poder, principalmente no âmbito federal, a partir de 2013 e 2014, políticos e partidos historicamente ligados às lutas populares e que se consideravam de esquerda resolvem se afastar do Governo Trabalhista e romper as alianças históricas em prol dos trabalhadores e dos interesses do Brasil. Muitos tiveram essa conduta no decorrer do tempo, a exemplo de Luiza Erundina, Luciana Genro, Heloisa Helena, Cristovam Buarque, Marina Silva, Eduardo Campos, dentre outros, que não tiveram a compreensão, apesar dos muitos erros do PT, que o Brasil avançou em direção ao seu desenvolvimento e independência.

Não entenderam realmente os avanços que, de uma forma ou de outra, ou às duras penas, estão a ser efetivados por intermédio de inúmeros programas, que se transformaram em gigantesca rede de proteção e inclusão social, concomitantemente à implementação de um projeto de País, fiscalizado pela CGU e demais órgãos de fiscalização e investigação do Governo Federal, cujos atos e ações são inquestionavelmente republicanos e públicos, porque os governos do PT deram publicidade à sua maneira de governar, por intermédio da criação do Portal da Transparência.

Trata-se da ferramenta de onde a imprensa meramente de mercado e de caráter alienígena retira suas informações, ao tempo que aproveita para elaborar suas reportagens oposicionistas e mequetrefes, cujo propósito é atacar o Governo Dilma, através de um portal que foi concebido no governo trabalhista de Lula. Durma-se com um barulho desses. A verdade é que a doutrina dos governos trabalhistas é a busca incessante pelo desenvolvimento, a luta pela igualdade de oportunidades, a fundamentar a efetivação de justiça social, bem como acabar com a pobreza extrema e fazer com que o Brasil deixe de ser uma Nação onde milhões de indivíduos são vítimas da fome, e, com efeito, não têm a mínima condição de ascender socialmente, porque quem sente fome não pensa, quanto mais vai ter força para estudar, trabalhar, e, por sua vez, melhorar de vida.

É dantesca, ao tempo que quixotesca, a falta de discernimento, a vaidade temperada pela burrice de certos indivíduos como Marta Suplicy, Paulinho da Força, Rodrigo Rollemberg e Carlos Lupi. Sempre foram políticos medíocres, alavancados pelas circunstâncias e conhecimento político junto às lideranças de seus partidos, no que é relativo ao apadrinhamento no começo de suas carreiras, bem como à "sorte", no caso de Rollemberg, que viu, no decorrer dos anos, praticamente todas as lideranças político-partidárias do Distrito Federal se envolverem em crimes de responsabilidade e denúncias sobre corrupção.

Imputações que terminaram em prisões, a exemplo de pessoas como Luiz Estevão e José Roberto Arruda, além de acusações gravíssimas a Gim Argelo, sendo que Joaquim Roriz e Paulo Octávio foram cassados ou destituídos de seus cargos eletivos, dentre muitos outros políticos que colocaram Brasília como um lugar de governantes criminosos e corruptos, posseiros violentos e ilegais de terras pertencentes ao Estado, além de patrimonialistas, sempre no olho do furacão, a pôr em risco a democracia, porque o Distrito Federal quase perdeu sua autonomia política e seus cidadãos o direito de eleger o governador e os deputados distritais.

O governador Rodrigo Rollemberg, apesar de sua mediocridade política, pois foi um péssimo deputado e senador, além de ficar em cima do muro, sempre soube ocupar os espaços, não conquistados por competência do atual mandatário do DF, mas, sobretudo, ocupados graças à incompetência e à vocação para o crime de certas lideranças de Brasília, que ficaram a cair, uma após a outra, em uma sucessão de miserabilidade política, que restou apenas a Rollemberg concorrer às eleições para governador com a faca e o queijo na mão.

Os fatos conspiraram a favor de Rollemberg, porque o petista, Agnelo Queiroz, apesar de seus reconhecidos equívocos políticos e a dificuldade para se defender de muitas acusações infundadas e perpetradas pela direita brasiliense, uma das mais reacionárias e violentas do País, foi alvo constante de uma das campanhas mais infames e sórdidas que se tem notícia no Distrito Federal durante todo seu mandato como governador. Desde o início, aconteceu movimentação da direita, em termos nacionais, para que o Governo do PT no DF não conseguisse a reeleição, com a cumplicidade do PSB, ou seja, de Rodrigo Rollemberg, que se beneficiou de aliança com o PT e depois o traiu em âmbito nacional e regional. A resumir: Rollemberg tem compromisso com a burguesia e com seus projetos pessoais, como, por exemplo, ser candidato a presidente da República. Ponto.

Agnelo Queiroz errou muito. Não reagiu à altura contra os diários conservadores "Correio Braziliense" e "Jornal de Brasília", que sempre foram beneficiados pela publicidade e empréstimos estatais, bem como cresceram sob a proteção da ditadura militar. O petista se calou perante a "TV Globo" local, que tem como principal voz oposicionista o jornalista direitista Alexandre Garcia, ex-porta-voz do governo do general João Figueiredo. Hoje, Garcia se comporta como o "baluarte" da moral e dos bons costumes, o que me leva a rir, quase gargalhar, quando ele demonstra "preocupação" com a educação, a saúde e a corrupção.

A verdade, pura e simples, é que tal jornalista de confiança dos Marinho apoiou todos os governos de direita desde a ditadura militar, exatamente os governos mais corruptos e violentos, que entregaram as nossas riquezas para os estrangeiros e ao empresariado nacional golpista e apátrida. Soa ridículo, mas tal desfaçatez e hipocrisia acontecem todos os dias de sua aparição na telinha global. Somente um ser alienado ou que compartilha com as "ideias" de Alexandre Garcia poderia acreditar na suposta "preocupação" de um executivo de confiança da "Globo" com os rumos do Brasil. Um homem que, indubitavelmente, nunca primou pela defesa dos interesses desta Nação. Duvida? Basta, então, pesquisar sua história e verificar o lado que o jornalista sempre esteve. Ponto.

Rollemberg, astuto e sorrateiro, calou-se. Não defendeu, em hipótese alguma, no plenário do Senado, o governador Agnelo Queiroz e o PT dos ataques virulentos da direita. Jamais o oportunista parlamentar do PSB moveu uma palha para proteger o governador e o partido que o ajudou, e muito, a se eleger senador. Praticamente, sumiu da CPI do Carlinhos Cachoeira, "Época" (Globo) e "Veja", quando Agnelo foi se defender e se saiu muito bem das armadilhas montadas pela direita golpista, pois queria derrubá-lo do poder. Anteriormente, Rodrigo Rollemberg traiu o PT nacional, o Governo Lula, a quem ele serviu como secretário da poderosa Secretaria de Inclusão Social do Ministério da Ciência e Tecnologia.

O político "socialista" sempre se beneficiou da força política e eleitoral do PT, pois também ocupou o cargo de Secretário de Turismo do Governo Cristovam Buarque, ex-político do PT e que hoje está no PDT a fazer uma oposição rancorosa ao Governo Dilma, porque demitido por Lula quando era ministro da Educação ao ter desempenho medíocre, retórico, pois sem objetividade, realidade essa que não ocorreu no período do atual prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, à frente da Pasta, que abriu as portas das universidades públicas e das escolas técnicas a milhões de brasileiros oriundos das classes populares, que jamais sonhariam um dia terem acesso a tantas oportunidades para se instruir e, por sua vez, melhorar de vida.

Rodrigo Rollemberg não é um socialista de fato. Nunca expôs suas ideias e muito menos combateu a direita enquanto titular dos mandatos de deputado federal e senador. Ingrato com seus aliados de esquerda, o governador do DF pagou com traição política ao PT e ao governador Agnelo Queiroz, no Congresso Nacional, e compôs com a direita na corrida presidencial de 2014. O socialista histórico e ex-presidente do PSB nacional, Roberto Amaral, lamentou a adesão do partido e de suas principais lideranças aos interesses da oposição de direita, e afirmou:

"O PSB renasceu em 1985 como uma opção socialista e democrática no campo da esquerda. Este era o projeto original comandado por Jamil Haddad e consolidado a partir dos anos 1990 por Miguel Arraes. Da esquerda transitou para a centro-esquerda, e, com a última decisão de apoiar o candidato da direita (Aécio Neves/PSDB), optou claramente pelo campo do centro-direita. Esse novo partido não pode mais dizer-se herdeiro de João Mangabeira, nosso fundador em 1947, ou de Miguel Arraes, de cujo pensamento comum transformou-se numa contrafação. O PSB de hoje repudia tudo o que seus fundadores representam".

Roberto Amaral foi defenestrado e desconsiderado por Eduardo Campos, Beto Albuquerque e, evidentemente, Rodrigo Rollemberg, que levaram o partido de Jamil Haddad, Miguel Arraes e João Mangabeira para o campo da direita. Atualmente, o PSB é um partido conservador, cooptado pelo sistema de capitais e deslumbrado com o crescimento no Congresso e com a conquista de alguns estados e municípios. A sua bancada se alinha aos interesses do conservadorismo na Câmara e no Senado.

A coerência ideológica de Rollemberg tem a consistência de um sorvete que caiu no chão, a derreter em asfalto quente. Trata-se, sem sombra de dúvida, de um político de centro-direita e a serviço das oligarquias, mas com um discurso dúbio, afeito aos coxinhas de classe média, mas não àquele público que votou no PT e concedeu à Dilma Rousseff mais de 54 milhões de votos, por compreender que acima das disputas políticas e dos escândalos que servem como armas em forma de manchetes para a oposição de direita, aconteceram realisticamente os avanços sociais, na forma de inclusão de segmentos da sociedade brasileira que não tinham nem o direito de consumir quanto mais ascender socialmente.


Rodrigo Rollemberg é filho da oligarquia e, como tal, procede. Deveria assumir sua condição de político e governante que abandonou o socialismo e hoje compõe e defende os interesses dos mais ricos ou dos que sempre puderam mais. A inclinação do PSB para o conservadorismo é visível, porque a renovação de seus dirigentes partidários e que ocupam ou ocuparam cargos em prefeituras, governos estaduais, casas legislativas e ministérios se deu por intermédio de tecnocratas, principalmente em Pernambuco, estado que controla o PSB, mesmo após o acidente trágico que levou à morte o candidato Eduardo Campos.

Esses tecnocratas saíram direto de seus cargos e funções para a política. Esse processo se deu praticamente em todo o País, quando se trata do PSB. Os novos políticos do ex-partido socialista não foram forjados na luta partidária do dia a dia, bem como praticamente não conhecem a fundo a história do PSB, seus princípios ideológicos e políticos, porque não se dedicam a conhecer também as realidades sociais do povo brasileiro, que se apresentam e têm de ser solucionadas, com o objetivo de melhorar sua vida. O PSB é um partido que envelheceu em suas ideias e concepções e hoje é um inquilino da Casa Grande, em forma de engenho do ciclo da cana de açúcar.

A aliança com o conservador PSDB de Aécio Neves, depois de ser aliado de governos trabalhistas durante quase 12 anos, é um dos maiores absurdos e erros cometidos pela classe dirigente do PSB, uma legenda que traiu a si, aos outros e deixou sua militância perplexa. É imperdoável a postura irresponsável de um partido que se dizia socialista e que abandonou o projeto de País de governos que, apesar dos percalços, entraves e dificuldades, não foram cooptados pelo sistema de capitais cujos porta-vozes são as mídias monopolizadas por meia dúzia de famílias que têm a ousadia e o atrevimento de considerar que o Brasil de 210 milhões de habitantes e a sexta economia do mundo é o quintal das casas delas. Seria cômico se não fosse surreal e trágico.

Os dirigentes atuais do PSB, à frente Rodrigo Rollemberg por ser governador e jamais por ser um pensador político e ideológico, porque ele, como o faz e sempre o fez a direita, recusa-se a pensar o Brasil, entregaram-se ao hedonismo coxinha, que é ideológico e tem como combustível o ódio, que fomenta os protestos da classe média brasileira nas redes sociais e nas ruas. Engana-se redondamente aquele que pensa que o sentimento da direita é de indignação, de injustiça e de dor quando protesta. Não, caras pálidas... É de ódio por ter percebido que o Brasil está a ser construído para todos e não apenas para as classes que sempre foram privilegiadas e favorecidas. O PSB escolheu seu caminho, e é exatamente o caminho por onde já trilhava há 500 anos a burguesia brasileira. Rollemberg trai e o PSB abraça a direita. É isso aí."


FONTE: escrito por DAVIS SENA FILHO no portal "Brasil 247"   (http://www.brasil247.com/pt/247/artigos/178794/Rollemberg-trai-e-o-PSB-abra%C3%A7a-a-direita.htm). [Imagem do google e sua legenda acrescentadas por este blog 'democracia&política'].