sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

RANKING DO PIB EM 2011, SEGUNDO A “THE ECONOMIST”


PIB: BRASIL SE TORNARÁ SÉTIMA ECONOMIA MUNDIAL EM 2011, PREVÊ “THE ECONOMIST”

“Na edição especial “O mundo em 2011”, a revista semanal inglesa “The Economist”, projeta que o Brasil se tornará a sétima maior economia do planeta este ano, com Produto Interno Bruto (PIB) superior a US$ 2 trilhões de dólares.

Em 2002 [fim do governo FHC/PSDB/DEM], o PIB brasileiro era de US$ 450 bilhões, o que garantia a 12ª posição no ranking das maiores economias do planeta, atrás de países como Coréia do Sul, México, Espanha, Canadá e Itália. Nações que, de acordo com a publicação britânica, serão deixadas para trás em 2011 pela economia nacional [No governo Lula/PT as quatro primeiras (Coréia do Sul, México, Espanha, Canadá) já foram ultrapassadas; o PIB brasileiro cresceu mais de quatro vezes].

Atualmente, o Brasil já é a oitava maior economia global e teve PIB acima de US$ 1,9 tri em 2010. Para que salte para a sétima posição, será necessário desbancar a economia italiana, que nunca antes foi menor do que a brasileira. E é isso que acontecerá nos próximos 11 meses, segundo os analistas ingleses. Para eles, o PIB italiano não deve passar de R$ 1,8 tri neste período.

Confira:

RANKING "THE ECONOMIST" DAS MAIORES ECONOMIAS EM 2011:

1. Estados Unidos – US$ 14,996 trilhões
2. China – US$ 6,460 tri
3. Japão – US$ 5,621 tri
4. Alemanha – US$ 3,127 tri
5. França – US$ 2,490 tri
6. Reino Unido – US$ 2,403 tri
7. Brasil – US$ 2,052 tri
8. Itália – US$ 1,888 tri
9. Índia – US$ 1,832 tri
10. Rússia – US$ 1,737 tri
11. Canadá – US$ 1,616 tri
12. Espanha – US$ 1,337 tri
13. Austrália – US$ 1,190 tri
14. México – US$ 1,119 tri
15. Coreia do Sul – US$ 1,094 tri

O “Goldman Sachs”, um dos maiores bancos de investimento do mundo, prevê que, uma vez que está em rápido desenvolvimento, o Brasil pode ser a quarta economia mundial em 2050, perdendo apenas para Índia (3ª), Estados Unidos (2ª) e China (1ª).”

FONTE: site “Brasília Confidencial”. Transcrito no portal do PT (http://www.pt.org.br/portalpt/noticias/internacional-1/brasil-se-tornara-setima-economia-mundial-em-2011-preve-the-economist-38541.html) [imagem do Google e trechos entre colchetes adicionados por este blog].

P.S. : Complementando:

RANKING DO PIB EM 2010, SEGUNDO A CIA (CENTRAL INTELLIGENCE AGENCY-EUA)

Por contribuição dos leitores "iurikorolev" e "senhorbeto", acrescento a seguinte informação:

Segundo a CIA, em 2010 o Brasil já ultrapassou França e Reino Unido (UK), mas não a Índia e a Rússia [Os valores do PIB utilizados no ranking da CIA não são os do valor nominal, mas baseados no PPP (Purchasing Power Parity - Paridade do Poder de Compra)]:

RANKING DO PIB em 2010 em trilhões de dólares (por PPP):

(1. European Union: $ 14,890; soma dos PIB de todos os países da União Europeia, que também aparecem separadamente na lista abaixo)
2. United States: $ 14,720
3. China: $ 9,854
4. Japan: $ 4,338
5. India: $ 4,046
6. Germany: $ 2,951
7. Russia: $ 2,229
8. Brazil: $ 2,194
9. United Kingdom: $ 2,189
10. France: $ 2,160
11. Italy: $ 1,782
12. Mexico: $ 1,560
13. Korea, South: $ 1,467
14. Spain: $ 1,374
15. Canada: $ 1,335
16. Indonésia: $ 1,033
17. Turquia: $ 0, 9583
18. Austrália: $ 0,8896
19. Irã: $ 0,8635

COMPLEMENTO DESTE BLOG SOBRE O MÉTODO PPP

Repito observação que já foi postada em 20/08/2010:

“O método PPP utiliza fórmula que calcula a equivalência do PIB de um país em relação ao dos demais. Para isso, utiliza índice de preços relativos que permite comparar o custo de uma cesta de bens em diferentes países.

Isso é necessário porque o preço relativo de diferentes bens e serviços varia entre países devido às diferentes condições de demanda e de oferta, de inflação, câmbio e de hábitos.

O valor obtido ao se utilizar a PPP é, portanto, diferente do nominal ou do ajustado simplesmente pela inflação.” [Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/noticia.asp?codigo=173254&modulo=968]

PRECISÃO DA COMPARAÇÃO POR PPP

“De acordo com a teoria da paridade do poder de compra (PPP), os níveis de preços nacionais seriam iguais quando mensurados em uma mesma moeda. Isso ocorreria devido à arbitragem internacional de bens, sob as hipóteses de ausência de custos de transação e de barreiras ao comércio internacional, e considerando-se informação perfeita e homogeneidade de bens.

Entretanto, a não observação dessas hipóteses que fundamentam a teoria provoca importantes desvios da PPP, ao menos no curto prazo.

A validação empírica da PPP como uma relação de longo prazo é definida pela estacionariedade da taxa de câmbio real (RER). Variações na RER acarretam desvios da PPP.

A literatura tem apresentado resultados controversos quanto à validade da PPP, ou seja, quanto à estacionariedade da RER. [Fonte: Cristiano Silveira Freixo e Fernando de Holanda Barbosa, da Petrobras, publicado na revista Economia (http://www.anpec.org.br/revista/vol5/vol5n3p75_116.pdf).

Apesar dessa imprecisão, o método PPP é considerado por muitos economistas como o mais realista para comparar-se economias de diversos países.

P.S.:


Sobre o assunto, sugerimos a leitura da nossa postagem mais recente, de quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011, intitulada “RANKING DO PIB DE TODOS OS PAÍSES DO MUNDO

2 comentários:

iurikorolev disse...

Maria Tereza
O rankimg da CIA é mais favorável ao Brasil.
Nele, o Brasil é o 7º, passou França e UK


1 European Union
$ 14,890,000,000,000 2010 est.

2 United States
$ 14,720,000,000,000 2010 est.

3 China
$ 9,854,000,000,000 2010 est.

4 Japan
$ 4,338,000,000,000 2010 est.

5 India
$ 4,046,000,000,000 2010 est.

6 Germany
$ 2,951,000,000,000 2010 est.

7 Russia
$ 2,229,000,000,000 2010 est.

8 Brazil
$ 2,194,000,000,000 2010 est.

9 United Kingdom
$ 2,189,000,000,000 2010 est.

10 France
$ 2,160,000,000,000 2010 est.

11 Italy
$ 1,782,000,000,000 2010 est.

12 Mexico
$ 1,560,000,000,000 2010 est.

13 Korea, South
$ 1,467,000,000,000 2010 est.

14 Spain
$ 1,374,000,000,000 2010 est.

15 Canada
$ 1,335,000,000,000 2010 est.

Unknown disse...

Iurikorolev,
Obrigada. Já acrescentei ao texto da postagem a sua oportuna contribuição.
Maria Tereza