quinta-feira, 29 de outubro de 2009

RICAÇOS ALEMÃES QUEREM MAIS IMPOSTOS

"Por essa nossa imprensa partidarizada e nossa classe-média alienada, não esperavam.

Bomba no mundo econômico, subvertendo tudo o que a maioria dos afetados do planeta (escpecialmente os "sem noção" do Higienópolis paulistano) sempre ouviu falar sobre economia, capitalismo, trabalhismo e impostos.

Do blog Anais Políticos


"Um grupo de ricaços alemães fez um pedido formal à chanceler Angela Merkell pedindo que o governo aumente os impostos dos que tem mais dinheiro. Eles entendem que se o governo arrecadar mais, poderá investir em programas sociais. E assim, pessoas que estão excluídas do consumo, poderão voltar a gastar dinheiro, fazendo novamente a roda da economia girar.

Não são bons samaritanos querendo dar esmolas como medo de irem para o inferno quando morrerem. São apenas pessoas, capitalistas, que entendem como funciona o jogo. Gente fora do consumo, prejuízo para todos.

E agora, Miriam, e agora, Kamel, o que dizer?

Afinal, não é um grupo de sem-terra fazendo gritaria na porta do Ministério da Fazenda. São ricos querendo pagar mais impostos pra que não afundem todos no mesmo rio.

Daí complica, né? Como justificar a ladainha que nossa mídia faz todo dia no Bom Dia Brasil e nos jornalões? Como falar mal da tal "esmola" que Lula dá aos pobres?

O que precisa ser entendido sobre nossa imprensa burra e um par de gente preconceituosa do nosso país é o seguinte. Sob a capa das críticas aos programas de distribuição de renda (sempre muito bem fundamentadas, claro. No Mein Kampf) se escondem pessoas classistas, que odeiam a hipótese de repartir, o mínimo que seja, com os miseráveis da periferia. Os restaurantes precisam continuar sendo só deles, as lojas de carro devem vender só pra eles. Por isso desfiam seu veneno todo santo dia na televisão e nos jornais.

Não querem que a economia cresça. A menos que seja a economia deles.

E falam, a mesma ladainha, que o Brasil precisa investir em educação. Curioso que quando o Governo central destinou metade das vagas das universidades federais para alunos oriundos das escolhas públicas, fizeram a maior gritaria.

Claro, quando pedem educação, devem estar falando da educação dos próprios filhos. E de preferência nas boas universidades americanas ou europeias. Certamente não se incomodariam se o governo Federal lhes concedesse esse mimo. Com o dinheiro público, naturalmente.

Educação para pobre? Sim, sim. Desde que seja para ensinar o empregado a se manter calado ao ouvir desaforos e nunca procurar a Justiça Trabalhista quando descobrir que nenhum tostão do FGTS foi recolhido."

FONTE: texto do blog "Anais Políticos" republicado no portal "Vi o Mundo" e no portal "Vermelho".

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