quinta-feira, 20 de novembro de 2008

APENAS BRASIL, ÁFRICA DO SUL, MÉXICO E ALEMANHA CONSEGUIRAM REDUZIR DESIGUALDADES DE RENDA ENTRE OS TRABALHADORES

Repito: observa-se na notícia a seguir transcrita, publicada ontem pelo portal UOL, o mesmo esforço de transformar fatos positivos em notícias negativas.

Já comentamos nas duas postagens anteriores que o portal UOL pertence ao grupo do jornal oposicionista e pró-Serra 2010 “Folha de São Paulo”. Por isso, faz um grande esforço para conseguir dar notícias positivas (título acima criado por este blog) travestidas de resultados muito ruins.

Observa-se no texto abaixo também o uso capcioso das conjunções adversativas para inserir aspectos negativos (“mas...). Quem lê desavisadamente fica com a sensação de que o Brasil está indo para o brejo (e somente Serra será a salvação). Vejamos o texto de Piero Locatelli, do UOL Notícias, em Brasília:

BRASIL REDUZ DESIGUALDADE DE RENDA DE TRABALHADORES, MAS É CAMPEÃO EM MORTES VIOLENTAS, APONTA IPEA

“O Ipea (Institudo de Pesquisas Econômicas Avançadas) comparou o desenvolvimento dos países do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China), África do Sul, Estados Unidos, Finlândia, Espanha, Alemanha, México e Argentina e constatou que destes, apenas Brasil, África do Sul, México e Alemanha reduziram desigualdades de renda entre os trabalhadores de 1990 a 2005.

O estudo "Desenvolvimento e Experiências Internacionais Comparadas" foi apresentado na manhã desta quarta-feira na sede do Ipea, em Brasília, e mostrou também que em dez dos 11 países, as doenças cardiovasculares e os diversos tipos de câncer são as principais causas de morte. Com exceção da África do Sul, onde dispara a Aids. Na Índia, destacam-se as doenças parasitárias e infecciosas. O Brasil é o primeiro em mortes violentas; a Alemanha, a última".

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