quarta-feira, 13 de agosto de 2008

EMPREGO INDUSTRIAL É RECORDE NO 1º SEMESTRE

A notícia abaixo é um extrato de trechos da reportagem da Folha de São Paulo de ontem, em texto de Roberto Machado da Sucursal do Rio.

Emprego no setor avança 2,7% em seis meses; salários pagos em junho seguem em expansão e sobem 6,7% sobre junho de 2007

"O emprego na indústria brasileira fechou o primeiro semestre com o melhor resultado para o período desde 2002, início da série histórica do IBGE: crescimento de 2,7%. Entre os Estados, São Paulo liderou a expansão, com alta de 4,1%, seguido de Minas Gerais, com 3,7%.

(...) Enquanto isso, a abertura de vagas na indústria permanece sendo um fenômeno generalizado: em junho, ocorreu em 12 dos 18 setores e em 10 das 14 regiões pesquisadas pelo IBGE.

"O emprego acompanhou o excelente desempenho da indústria no primeiro semestre. No caso dos setores de máquinas e equipamentos, reflete a onda de investimentos. Nas indústrias automobilística e de eletroeletrônico, é efeito do crédito e da massa salarial", diz André Luiz Macedo, economista do IBGE.

Na comparação com maio, o resultado de junho -alta de 0,5%- interrompeu dois meses de queda: maio (0,1%) e abril (0,2%). Utilizando o critério da comparação com o mesmo mês do ano anterior, o emprego industrial cresceu 2,5% em relação a junho de 2007.

Apesar dos bons resultados da indústria como um todo, alguns setores registraram redução nos postos de trabalho. Foi o caso da indústria de calçados e artigos de couro (11,1%), têxtil (5,4%) e vestuário (5%).

"São indústrias muito empregadoras e sensíveis à taxa de câmbio. O resultado mostra que elas estão sentindo os efeitos da maior concorrência interna [por causa do crescimento das importações] e das dificuldades no mercado externo."

SALÁRIOS EM ALTA

Os salários pagos na indústria seguem trajetória de alta: em junho o crescimento foi de 6,7% em relação a junho de 2007 e de 0,2% na comparação com maio. Nos últimos 12 meses, a massa salarial da indústria cresceu 6,3%, e ficou acima da taxa anualizada registrada em maio (6,1%) e abril (5,9%).”

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